segunda-feira, junho 04, 2012

A noite

é escura








Manolito as Harold Pinter ou a arte de poupar palavras

sexta-feira, junho 18, 2010

Elogio à Tristeza

Tenho para mim, pastor atento ao desenrolar da vida em sua volta, que isto de pastar cabras deixa muito tempo livre para o cérebro deambular por seara alheia, que um dos grandes problemas da sociedade actual é o "marketing" da felicidade.
Meus caros, é um embuste! Vendem-nos algo, que tal como a minha bela televisão comprada nos saldos do Shopping de Musvadala, tem um prazo de garantia. Funciona lindamente nos dois primeiros anos, expirada a garantia, vêm os problemas. Confesso que nisto das analogias o Cristiano Ronaldo me bate aos pontos. Entre "os golos são como o ketchup" ou a "felicidade é como uma televisão" venha o diabo e escolha. Mas regressando ao tema, estamos atados a uma engrenagem que nos vende que "ser feliz é fixe", que nos deixa refens de um conceito utópico e irrealista. Para quando um elogio à tristeza, esse sentimento, essa emoção descriminada em desfavor desse produto artificial da felicidade perene?
A felicidade é uma doença. Não aguda e também não crónica, atreveria-me a classificá-la de doença recorrente. E a ambição da felicidade a coisa mais estúpida que nos fazem crer e acreditar (isso e que o Castelo Branco é heterossexual), a nossa demanda de graal, o nosso objectivo. Não estamos tão longe do objectivo absurdo dos meus conterrâneos mujadin que anseiam pelo "outro mundo" com 50 virgens depiladas e sem bigode, tomando banho em leite de cabra colhido aos primeiros raios de sol e deitadas sobre a relva verdejante (com um sistema de regra "do outro mundo").
Pois, a tristeza é uma cura para essa doença que é a felicidade. Essa obsessão. Que se lixe a felicidade, que viver triste é o que está a dar. Que deitem os antidepressivos ao lixo e que invistam milhões nos antifelicidade.
A felicidade gera inveja, angústia e intranquilidade. A felicidade gera tristeza.
A tristeza gera tranquilidade, porque desempenha um papel fundamental na recuperação da nossa homeostasia. Que se dê mais valor ao estar triste.
Porque acho que andamos tristes por não conseguirmos andar felizes.

O vosso
Manolito

sábado, março 13, 2010

Ensaio sobre a Diarreia (ou o manual de como nã

AIIIIIIiiiiiiiiiiiiiiii.......................


(Ja não fui a tempo...)

sábado, janeiro 02, 2010

Ensaio sobre a Cegueira

Um dos bons livros que já li (a seguir ao Asterix e à Turma do Monica), mas
permita-me o Sr.Nobel criticar a não reflexão na sua obra acerca de uma das preocupações que assola os invisuais, que reside no facto de não poderem tirar macacos do nariz à vontade, por não saber quando os outros poderão estar a olhar. Ainda pensei que o Meirelles pudesse ter retificado no seu filme esta falha, mas alas, não.
Fica o registo.

Abraço,

Manolito

Novo ano

Caros leitor (es - posso arriscar?),

Depois de um interregno de alguns meses, regresso, congratulando-me por encontrar um total de 34 comentários no post anterior, record digno daqueles blogues muito populares - onde se inclui o Pacheco Pereira, blogues de ex (?!?) - prostitutas que relatam de forma intelectualizada as suas experiências sexuais badalhocas, blogues de pseudo ccomediantes aspirando a um lugar no Olimpo da comédia portuguesa (onde figuram nomes como Camilo de Oliveira) (hei, espera lá manolito, não te incluis nessa lista de aspirantes?), etc (...quando nos faltam mais ideias).
Agradeço ao meu amigo chinês de Taiwan (que são a mesma coisa?!) que inundou e submergiu (que são a mesma coisa?!) o blogue com os seus comentários e observações simpáticas e gentis (que são a mesma coisa?!).

Alea jacta est,

Manolito

Ps- ainda bem que leio Asterix para poder de quando em vez lançar expressões em latim, algo digno de um blogue com 34 comentários
Pss- já da Turma da Mónica, ainda não consegui retirar da sua leitura nenhum proveito a não ser a ideia de chamar Magali a uma filha.

sábado, julho 25, 2009

De volta às origens




Depois de uma fase bigode gay anos 80, resolvi devolver a minha imagem original de Manolito Gafotas. É que o bigode, além de me fazer parecer treinador de futebol português emigrado, fazia muito calor. E não convém suar em Musvadala, porque o sal do suor é não só um chamariz de moscas sedentas para temperar os seus festins de caganitas de cabra, mas também de jovens virgens (de bigode miudinho(e por conseguinte de moscas (e por conseguinte de caganitas))).

Por tal facto rapei o bigode e deitei as lentes de contacto aos ventos das montanhas de Gashval e assumi novament a imagem icónica de Manolito

segunda-feira, março 16, 2009

Novo visual


Deixei crescer o bigode